O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Rio Grande (Seeb/RG) foi fundado em 05 de abril de 1933. São anos de luta pelos direitos dos bancários e de história destes trabalhadores em Rio Grande. O crescimento da entidade é bem lembrado pelo bancário aposentado Mário Soares de Pinho. Sua trajetória como bancário começou em 1939, seis anos após a fundação do sindicato, no antigo Banco Nacional do Comércio S.A. A aposentadoria aconteceu em 1970.
Contribuiu para que a entidade chegasse ao patamar em que atualmente se encontra, pois foi um dos seus presidentes (de 1968 a 1969). Mário Pinho conta que na época o sindicato funcionava em uma única sala, no prédio do antigo Café Nacional, onde hoje funciona o Hotel Atlântico. Posteriormente, foi transferido para uma sala no prédio do antigo Clube Saca-rolhas. Deste local, passou a funcionar na sala número 210 da recém construída (na época) Galeria São Pedro. Em 18 de janeiro de 1989, transferiu-se para o atual prédio (Marechal Floriano, 467).
Em termos de defesa dos associados, lembra o caso de um bancário, fato ocorrido enquanto foi presidente, que a direção do banco para o qual trabalhava ficou sabendo que ele era gay e resolveu demiti-lo. O sindicato não conseguiu evitar que o associado fosse demitido, mas fez com que ele fosse indenizado. Sobre como foi manter um sindicato nos momentos mais difíceis do Brasil, na época da ditadura, contou que este tipo de entidade podia funcionar, desde que não falasse mal do Governo. O sindicato inclusive obteve auxílio do Governo, na gestão de Getúlio Vargas, para construção do Edifício dos Bancários.
“Quando Vargas esteve em Rio Grande, a diretoria do Seeb conseguiu uma audiência com ele. No encontro, ele disse: ‘Ah, esses são os letrados’. Os bancários eram considerados assim. Pedimos um terreno para construção dos apartamentos para a categoria e em seguida o presidente enviou um engenheiro do Rio de Janeiro para Rio Grande. O governo federal comprou o terreno, na Andradas esquina Barão de Cotegipe, e cedeu ao sindicato. Foi construído um prédio de 40 apartamentos”, relembrou o aposentado. Em função do período de ditadura e da pressão dos donos de bancos, o presidente escolhido para a entidade era quase sempre um funcionário do Banco do Brasil, que tinha certa autonomia por estar ligado ao BB.
A direção do sindicato escolhia um nome e passava nas agências para votação. “Assim, nenhum funcionário se incompatibilizava com seu patrão”. Atualmente, a eleição para diretoria do Seeb/RG é feita de forma diferente. Os associados interessados formam chapas e os demais votam na chapa que entendem ser melhor. A diretoria atual tem 30 membros, funcionários do Banrisul, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal e Santander. Mário Pinho observa que hoje o sindicato está bem melhor estruturado, tem autonomia e mais auxílio da Federação.
Eduardo Martins Moreira Poffal (Banrisul) - Coordenador Administrativo
Angelo de Carvalho Terra (Santander) - Coordenador de Secretaria Geral
Lislaine Silva de Quadro (Itaú) - Coordenadora de Patrimônio, Esportes e Lazer
José Luís Mendonça Neto (Itaú) - Coordenador de Finanças
Marcelo dos Santos Fonseca (Banrisul) - Coordenador do Jurídico
Simone Borba Oliveira (Itaú) - Coordenadora de Comunicação e Aposentados
Silviomar Fraga Martins (Bradesco) - Coordenador de Saúde e Condições de Trabalho
Angélica Gomes Oliveira (Banco do Brasil) - Coordenadora de Políticas Sociais e Formação
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