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Manifestação Agência Bancária | 21/02/2025
Manifestação em Agência Banco Santander

                 Sindicato realiza ato no Santander e denuncia práticas antissindicais e massacre a funcionários

O Sindicato dos Bancários do Rio Grande e Região realizou ato em frente à agência do Santander localizada no centro do Rio Grande ao longo de toda a manhã da última quinta-feira (20). A manifestação denunciou práticas antissindicais, incluindo perseguição a dirigentes sindicais, a burocratização dos atendimentos aos clientes e o assédio moral aos trabalhadores e trabalhadoras. 

A ação de repúdio ocorreu sem o fechamento da agência, garantindo que os funcionários e os clientes tivessem acesso ao prédio. A instituição bancária, por meio da gerência, vem promovendo uma série de ações que retaliam o movimento sindical. Em uma sociedade democrática, a atuação dos Sindicatos é essencial para a defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores.

Dentre as atitudes antissindicais, está a perseguição aos sindicalistas, tanto aos que seguem trabalhando na base quanto aos licenciados. Segundo os relatos dos colegas, a cobrança e as penalidades são mais severas para os dirigentes sindicais. O desrespeito estende-se, ainda, à dificultação do diálogo dos trabalhadores com as lideranças da entidade que representa a categoria. 

O diretor do Sindicato, Silviomar Martins, garante que as ações não param. “Esse é o primeiro ato de muitos que virão, porque nós vamos continuar a praticar o nosso direito de se manifestar contra esse abuso que o Santander vem praticando, não só no Rio Grande mas também no Brasil inteiro”, assegura. 

O assédio é recorrente dentro da agência, com os bancários e bancárias sendo tratados de forma abusiva pelos gestores, que os forçam a vender produtos e serviços aos clientes. O não-cumprimento das metas é convertido em "castigos". Essa prática tem adoecido os funcionários e gerado muitas reclamações da população. 

A diretora de saúde da Fetrafi-RS (Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras), Raquel Gil de Oliveira, alerta que as consequências das ações do banco vão além do ambiente de trabalho. “O assédio sofrido pelos bancários acaba afetando toda a sociedade. Porque esse assédio força os funcionários a venderem produtos que muitas vezes nem são satisfatórios aos seus clientes”, alerta Raquel. “É importante que os bancos reconheçam que essa questão existe e parem, porque toda sociedade está sofrendo psicologicamente com o assédio dos banqueiros”, complementa.

Além disso, o banco vem, gradativamente, concentrando as carteiras de clientes em polos, obrigando os funcionários a não atenderem nas agências, o que prejudica e gera descontentamento a clientes que precisam de atendimento presencial. Com isso, para ter direito a um atendimento presencial, o usuário precisa agendar horário, um retrocesso que burocratiza cada vez mais a relação entre a instituição e o consumidor.

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